E sim sentado em seu sofá, olhando em sua pequena televisão, algum canal qualquer sem mera expectativa de informação de boa qualidade, esperando pelas coisas acontecerem sozinhas sem intervenção alguma de si. Pensa em sua razão pra tal ser feliz, lagrimas e tentativas nulas de tirar sua vida já não são citadas, já as feridas e a as cicatrizes de um passado turbulento estão em si ainda, como em cartaz velho as letras preto e brancas manchadas pelo tempo, como as suas lembranças do passado, ainda existe um filme em sua mente descrevendo tudo que lhe aconteceu mostrando seus detalhes que já esquecidos estavam, mesmo embriagado com tanta desilusão já não acreditava mais em uma única esperança que fosse, que já não tinha saudade, não sentia amor, e nem vontade de mudar, assim acendia mais um cigarro e só esperava as coisas acontecerem como de costume. Em uma manhã diz ele, o que faz aqui querida? Vim lembrar que a sua força do esquecimento não atingiu a faísca de sentimento que me fez voltar aqui e tentar dizer tudo que guardei para você, de tudo que vivemos e passamos acreditei sim em viver com você por muito tempo, mais você desacreditou em mim, duvidou de um sentimento único, achando que a resposta para seus atos idiotas estariam em uma carteira com cigarros, pegue os e morra, sinto ódio por ver seu estado, e alias, você não foi o melhor para mim, esperava tanto de você que esqueci de mim, esquecendo de mim, esqueci que amei você.
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